sábado, 7 de julho de 2012

Paternidade de Deus.

“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus Unigênito,
que está no seio do Pai é quem O revelou”.
Jo.1:18.
Quando Deus criou o Universo e tudo que nele há: céus, terra, mares, animais aves e répteis, também Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança e viu Deus que “tudo que criou era muito bom”. Gen.1:31.

Na viração do dia, Deus descia ao Jardim do Éden para ter comunhão com Adão. Não era Adão e sua mulher que buscavam a Deus e sim, Deus que procurava por eles. Adão pecou e o pecado foi introduzido no mundo. 2.000 anos se passaram e jamais alguém receberá as bênçãos de Adão. Ao contrário, a humanidade herdou o pecado original e desprovida ficou da glória de Deus, até que veio o 2º. Adão, Jesus Cristo, para vencer o pecado, a morte e as obras do diabo.

Mas, como o Senhor Deus nunca desiste da Sua criatura, Ele resolveu revelar-Se a um homem da cidade de Ur, na Mesopotâmia, que não o conhecia. Este homem foi Abrão e Deus o tomou por filho. Deus lhe deu uma ordem: “Sai da tua terra, sai de tua parentela e da casa de teu pai e vai para uma terra que eu te mostrarei. De ti farei uma grande nação e te abençoarei e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção.” Gên.12:1,2.

Deus ordenou a Abrão que saísse de sua parentela e da casa de seu pai porque queria Se revelar a ele como PAI. De Abrão, Deus mudou o seu nome para Abraão, que quer dizer “pai”. E no livro de Gênesis temos a fantástica história de Abraão, seu filho Isaac e Jacó, seu neto. A revelação de Deus foi gradativa e baseada em experiências. O Senhor iria estabelecer um povo abençoado a partir de Abraão, que seria “o pai de numerosa nação e de todas as famílias da Terra”. Gên. 12:3. A ele, Deus Se revelou como Deus Pai, e proporcionou a Abraão muitas experiências com Seu amor. Então, chegou a vez do filho Isaac. Deus Se revelou a ele como Deus Filho, e lhe mostrou que o filho é herdeiro do Pai. Isaac não precisou fazer nada. Abraão providenciou tudo para ele. Até os poços que abriu já tinham sido abertos anteriormente por seu Pai. Incrível, não? E depois chegou a vez de Jacó, a 3ª. geração. O Senhor Se manifestou a ele como Deus Espírito Santo, que tratou profundamente com o caráter de Jacó, porque ele era astuto e cheio de artimanhas. Para santificar Jacó, Deus precisou discipliná-lo no profundo do ser e também transformá-lo.

A luta de Jacó no Vale de Jaboque é a nossa luta também, até que Cristo seja formado em nós! Jacó lutou e prevaleceu e o Senhor pode mudar seu nome de Jacó, o usurpador, para Israel, que quer dizer “que luta com Deus.” Então, assim, pode o Senhor Deus Se manifestar aos patriarcas na plenitude de Seu ser e todas as gerações recebem até hoje as bênçãos de Abraão, de Isaac e de Jacó. “Eu sou o Deus de Abraão de Isaac e de Jacó”, disse o Senhor. É maravilhoso ser descendente de Abraão e herdar as gloriosas promessas.

Em Abraão começou a paternidade de Deus, que de uma vez por todas foi consumada em Jesus, o Unigênito, a saber: o único gerado. Por causa deste Filho maravilhoso, todos nós nos tornamos filhos de Deus e co-herdeiros de Jesus Cristo. Como é grande esse mistério!!!

O Ap. João declarou que Deus é Amor. ”Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas, em que Ele nos amou primeiro, enviando o Seu Filho como propiciação dos nossos pecados.” 1Jo. 5:10.

O Espírito de Deus é imutável. Seu amor é imutável e, também, intransponível!  O Senhor Deus é que ia a Adão e não Adão a Ele; da mesma maneira Deus foi a Abraão e não Abraão a ele; e é Deus que nos amou primeiro e veio a nós, provando o Seu amor para conosco, descendência de Abraão, pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda  pecadores. Rom.5:8.

Devemos ver o nosso Deus como um Pai benigno e compassivo, tardio em irar-se e pronto para nos perdoar. Nosso Pai é bondoso e grande em misericórdia. Muitos sentem medo de Deus e imaginam que Ele é um Deus severo e punidor, que até manda seus filhos para o inferno... Você não deve pensar assim. A Palavra de Deus nos ensina quão bondoso é o nosso Deus.

Existem pessoas, que não tiveram a felicidade de ter um pai biológico amoroso e gentil. Essas pessoas ficam marcadas e traumatizadas. No entanto, quando conhecem o Senhor, prefere se relacionar com Jesus Cristo, porque a figura paterna lhes causa lembranças dolorosas. Hoje é o dia que o Senhor deseja curar essa ferida. Como fazer isso?

1.É necessário liberar perdão ao pai biológico. Por pior que ele tenha sido, ainda ele é o pai. O perdão é ordenança. Você não precisa sentir vontade de perdoar. Deve simplesmente orar e declarar o seu perdão. Ficará livre e Deus o honrará, curando suas memórias e traumas.

2. Você deve se abrir totalmente, sem reservas, para receber o amor do Pai. Esse amor será manifestado e derramado sobre você gradativamente. E será a medida que você buscar em oração uma verdadeira e sincera comunhão.

3. Muitas pessoas fazem análise por causa de relacionamentos conturbados com o pai biológico. Buscam hipnose e regressão, sendo convidadas a reviverem as cenas dolorosas, para delas se libertarem. Você que é cristão não precisa nada disso. “Não vos lembreis das coisas passadas, nem recordeis as antigas”, declarou Isaías. O Senhor quer fazer coisa nova na sua vida. Ele quer ser o centro das suas melhores atenções.

O amor do Pai é santo e justo. Na oração sacerdotal em João 17,  Jesus fez um declaração importantíssima: “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti como o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste.”

Precisamos amar e conhecer a Jesus, mas, também amar e conhecer o Pai. Jesus foi bem claro quando declarou: “Pai, o mundo não te conheceu; porém Eu te conheci e também estes compreenderam que Tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda os farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e Eu neles esteja.

Aproxime-se hoje do trono da Graça e da Misericórdia e dê início ao relacionamento mais lindo que existe: você e o Pai da Eternidade!!

Pra Aline Castejon Mattar

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